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sábado, 4 de maio de 2013
COMO FAZER CURVAS
Se você é veloz nas curvas, a tendência é que seus tempos de volta também sejam muito bons. Você pode ganhar muito tempo nas curvas se escolher um bom traçado, frear mais tarde, e manter um embalo alto por toda a curva.
Existem inúmeros tipos de curvas, nas quais se aplicam técnicas básicas:
-Quando você entrar numa curva, coloque-se na posição de ataque, isto fará com que seu peso fique no centro da moto, então, tanto a suspensão dianteira quanto a traseira estarão com distribuição de peso igual;
- Enquanto você deita a moto, coloque o pé para o lado de dentro da curva, esticando-o para frente da moto, mantendo perto do eixo da roda dianteira;
- Conserve sua perna razoavelmente esticada, porém sem travar a articulação do joelho. Mantenha o pé do lado de fora da curva bem firme, fazendo pressão na pedaleira.
-Lembre-se de colocar seu peso na pedaleira de fora, e no assento você deve usar a parte superior do corpo (tronco–braços–cabeça) para obter melhor equilíbrio.
As curvas são compostas de: entrada, execução e saída.
A entrada de curva é quando você freia forte, empurrando seu corpo bem para trás em pé na moto. Após a freada com distribuição de peso, você começa a deitar a moto, levando todo peso de seu corpo bem à frente, para maximizar a tração na roda dianteira, procurando uma linha mais suave possível.
Na seqüência vem a execução, onde procura-se maximizar a tração e o balanço. Você consegue a tração quando forçar a pedaleira do lado de fora da curva, deixar o braço de dentro da curva mais longo (esticado) e o de fora mais curto, com os cotovelos para cima.
A posição do tronco deve ser em vertical e um pouco inclinado para frente, ajudando a aumentar a tração na roda dianteira. Você deve assentar-se na quina do banco.
As saídas de curvas têm uma forma mais explosiva, onde é necessário procurar maior tração para usar toda potência do seu motor. Na primeira parte da saída de curva, você deverá manter seu corpo mais à frente, voltar rapidamente o pé para a pedaleira e começar a acelerar forte. Se por acaso a roda dianteira levantar demais, incline o tronco ainda mais para frente, sobre o guidão.
Assim que a moto começar a andar rápido, você transfere um pouco do seu peso para trás, para ganhar mais tração na roda traseira.
Curvas abertas: Não importa se o terreno está liso ou não, o método é o mesmo. Mantenha-se em pé, não sente. Ainda em linha reta, comece a desaceleração, vindo pela parte de fora da curva. Antes de iniciar a curva, trave seu freio traseiro, fazendo com que a moto derrape para se alinhar à parte de dentro da curva, apontando para a saída dela. Assim que ela estiver se alinhando, faça pressão na pedaleira do lado de fora da curva e retome a aceleração.
Isto vai fazer com que você termine de derrapar enquanto aumenta a velocidade e, ao mesmo tempo, mantém seu corpo e a moto equilibrados, por causa da pressão na pedaleira. A melhor maneira de treinar este tipo de curva é fazê-las num terreno liso, forçando a derrapagem, até que você sinta confiança de que não vai sair voando curva afora.
Curvas fechadas: Existem muitos modos de se fazer uma curva fechada. Vamos explicar dois deles. Ambos têm seus prós e contras:
1: Imagine um ponto no meio da curva. Trace uma reta que vai de onde você está até este ponto e outra que vai do ponto para a saída da curva. É assim que você vai fazê-la. Como? Simples: Não reduza a velocidade; freie pouco antes do ponto determinado, travando a roda traseira e derrapando a moto de forma que ela se alinhe à outra reta. Pronto, a curva está feita. Enquanto você derrapa, reduza a marcha para já sair forte da curva. A desvantagem desta curva é que você sai um pouco mais lento, mas em compensação, você freou depois do seu adversário e não precisou fazer uma “tomada” de curva, só precisou de um ponto.
2: Você irá reduzir um pouco antes da curva e, ao entrar nela, deslocar seu centro de gravidade para frente (sentando quase em cima do tanque), jogar a perna que estiver do lado de dentro da curva para frente, em direção à roda dianteira (não é para pôr o pé no chão, é para aumentar o peso na roda da frente) e calçar o máximo que puder o outro pé na pedaleira. Isso fará com que você aumente o peso na roda dianteira evitando que ela escorregue e manterá seu equilíbrio quando a roda traseira derrapar.
Num ponto da curva (você vai ter que descobrir o seu ponto) você começa a acelerar forte. A moto deve escorregar um pouco. Quando alinhar a moto na reta, você já deve estar voltando para a posição em pé, jogando seu peso na roda de trás para dar mais tração à roda traseira. A vantagem é de você sair forte da curva. Com prática, você deve conseguir fazer mais rápido do que a outra, mas você precisa de espaço para isso. Se estiver no corpo-a-corpo e seu adversário souber fazer a outra curva, é provável que você fique para trás.
PÉS NA PEDALEIRA:
Você deve usar os pés nas pedaleiras o mais próximo da carcaça do motor. Fique sempre preparado para tirar os pés das pedaleiras se tiver necessidade. A posição de seu pé na pedaleira deverá ficar de uma maneira que você possa frear e passar as marchas com conforto, lembrando que você não pode esquecer os pé em cima dos comandos. Outro fator importante é sempre pressionar a moto com os joelhos.Quando você pilota em cavas muito fundas, é aconselhável pisar com a ponta dos pés na pedaleira, ficando, assim, menos exposto. A pressão dos pés nas pedaleiras é essencial para mudar a moto de direção. Quando o piloto força a pedaleira da esquerda, a moto muda de direção para este lado e vice-versa.
Quanto mais difícil é o terreno, mais peso e mais pressão você deve colocar nas pedaleiras. Quando você força o pé na pedaleira de fora, numa curva, você proporciona mais tração e estabilidade.
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